Sinopse. Para minha surpresa, meus pés pisavam novamente o apaixonante solo de um fliperama. Inúmeras mesas de pinball ocupavam o vasto salão, mas foi na máquina denominada “O jogo de Deus” que presenciei a partida mais inusitada e intrigante de toda a minha vida. O aparelho era manuseado com extrema sagacidade por um velho grandalhão, que em momento algum afirmou com clareza, mas deixou subentendido através de atos, palavras e expressões que seria ele o próprio Deus. Diferente de todas as mesas de “Flipers” que conheço, aquela recontava histórias de tempos remotos, de passados recentes e até do porvir. Tudo de maneira mágica, surreal, extasiante... Ao termino daquela alucinante partida, concluí que, muito mais que assistir a um estranho jogo de pinball, havia recebido um importante aviso. Alerta esse que a humanidade não deve ignorar, se quiser evitar o desfecho sombrio que aquele duelo entre palhetas e esferas metálicas revelou.
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